Briefing de segunda-feira: milhares protestam em Israel

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Frederico sele
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Seis reféns foram encontrados mortos no sul de Gaza no fim de semana, o que gerou uma onda de protestos em Israel. Muitos israelenses estão culpando o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por não conseguir garantir um acordo que pudesse libertar os reféns que ainda estão em cativeiro.

O exército israelense informou que, de acordo com uma análise inicial, os reféns foram mortos pelo Hamas pouco antes de seus corpos serem encontrados. O Hamas, por sua vez, acusou o exército israelense sem apresentar provas concretas. As vítimas, com idades entre 23 e 40 anos, foram na maioria capturadas durante um festival de música no sul de Israel. Entre eles havia um cidadão israelense com dupla cidadania americana. Quatro dos seis reféns encontrados estavam na lista dos que Israel estava tentando negociar a liberação na primeira fase de um acordo de três etapas. Ainda há mais de 60 reféns vivos em Gaza, conforme indicam as autoridades israelenses.

Na noite passada, protestos foram organizados em todo o país. O maior sindicato de Israel anunciou que começará uma "greve geral" hoje, em um sinal claro da frustração crescente entre os defensores dos reféns e a oposição política a Netanyahu.

Além disso, os profissionais de saúde iniciaram ontem uma campanha de vacinação contra a pólio, após um surto da doença ter sido registrado em Gaza pela primeira vez em 25 anos. Tanto o Hamas quanto Israel concordaram em suspender temporariamente os combates para permitir a realização das vacinações.
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